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Trata-se do caso mais simples de Fórmula de Newton-Cotes fechada. Neste caso, consideramos n=1 e temos dois nós de integração:
e obtemos para os valores dos pesos:
( isto pode ser obtido, quer através da resolução do sistema do método dos coeficientes indeterminados, quer através dos integrais dos polinómios de Lagrange, l0(x) e l1(x) )
Temos assim a Regra dos Trapézios (simples):
T( f ) = I1( f ) = ( f(a) + f(b) ) ( b - a ) / 2 |
que corresponde exactamente ao valor da área do trapézio definido pela recta interpoladora!
Teorema (do Valor Intermédio para Integrais):
Sejam f , g funções contínuas em [a,b].
Se g não muda de sinal no intervalo [a, b] temos :
e como ( x - a ) ( x - b ) não muda de sinal no intervalo [a, b] podemos aplicar o Teorema do Valor Intermédio para Integrais e obtemos
e supondo que f é C2[a, b], obtemos a fórmula do erro:
Como é claro, se usassemos a regra dos trapézios simples para calcular o
integral num intervalo [a, b], iamos obter uma aproximação grosseira do
valor do integral, por isso, interessa-nos decompor esse intervalo em
sub-intervalos cada vez mais pequenos, e nesses sub-intervalos aplicamos
a regra dos trapézios simples.
Trata-se, neste caso, de fazer uma aproximação, da função integranda, usando um spline linear.
Para simplificar, consideramos que o tamanho desses sub-intervalos é constante = h.
Assim, definimos h = ( b - a ) / N, onde N é o número de sub-intervalos ( = número
de nós - 1), e temos: